Da forma como está estruturada esta proposta, o curso será em regime Parcelado, sendo de, no mínimo 05 anos e no máximo, 06 anos.

O período de funcionamento da parte presencial, que corresponde a 80% da carga horária total será de janeiro a março de cada ano, funcionando de Segunda a Sábado, das 7:30 às 11:45h e das 13:30 às 17:45h.

O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser cursado em outro horário, com o objetivo de atender o oferecimento das outras disciplinas da Grade Curricular e como forma de se adequar ao horário de funcionamento das modalidades de ensino onde será realizado.

O número de vagas em cada turma é de no máximo 50 alunos.

O Curso de Licenciatura Plena em Geografia da UFAC tem sua origem no início da década de 1970, quando foi criado o Curso de Licenciatura Curta em Estudos Sociais.

Em 1978 o Curso de Estudos Sociais foi reformulado e criado o curso de Licenciatura Plena em Geografia, através da portaria n.º 7.627 de 12-12-1978 do Conselho Federal de Educação, o qual foi reconhecido pelo Decreto Presidencial n.º 83.151 de 12-02-1979.

De 1978 até 1994 o curso se restringiu à sede, sendo expandido para o interior do Estado em 1995, com a oferta da primeira turma no município de Brasiléia, como conseqüência das transformações econômicas, políticas e sociais, ocorridas no país, durante a década de 90, que culminaram com a reforma educacional, iniciada com a nova Lei de diretrizes e Bases da Educação, aprovada em 1996, gerando a demanda da formação em nível superior dos profissionais da educação.

Em 2001, foi implementado um grande programa de formação docente na área das licenciatura voltado para a formação, em um primeiro momento, na zona urbana, onde o curso de Licenciatura em Geografia foi ofertado em seis pólos: Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Sena Madureira, Senador Guiomard e Xapuri.

Em 1996, o curso passou a ser ofertado para atender à demanda de formação dos profissionais que atuam na Zona Rural dos pólos de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Rio Branco, Senador Guiomard e Brasiléia.

Ao longo dessa trajetória, o curso passou por diversas atualizações em seu Projeto Político Pedagógico, para continuar formando profissionais em Geografia capazes de representar e interpretar a realidade de forma crítica e com competência científica para organizar, produzir e transmitir conhecimentos aplicáveis a diferentes níveis de ensino, na formação de cidadãos e de profissionais capazes de atuar na realidade de cada momento histórico.

Objetivo Geral

Formar profissionais em Geografia capazes de representar e interpretar a realidade de forma critica e com competência científica para organizar, produzir,  e transmitir conhecimentos, aplicáveis a diferentes níveis de ensino, na formação de cidadãos e de profissionais capazes de atuar na realidade atual.

Objetivos Específicos

Os objetivos específicos buscam construir oportunidades e situações que possibilitem promover, nos futuros professores e professoras, competência para:

a)     Dominar os conhecimentos específicos (e afins) da Geografia de forma a possibilitar uma visão ampla e fundamentada da Ciência Geográfica e do trabalho docente a ela concernente;

b)     Orientar suas escolhas e decisões profissionais pela ética, pela diversidade cultural e pela superação de preconceitos;

c)     Relacionar criticamente o campo teórico-metodológico-prático da Geografia com o fazer e pensar pedagógicos, em analise permanente de sua atuação profissional e as práticas escolares, como objetivos de reflexão e referência para a sua ação profissional.

O profissional Licenciado em Geografia será alguém apto a contribuir na formação de pessoas criticas, que compreendendo as questões produtoras das dinâmicas territoriais locais, apreenda as inter(ações) e inter(relações) que as vincula a processos das dinâmicas globais. Portanto, terá um perfil dinâmico, critico e competente no domínio do conhecimento geográfico e no compromisso com a sociedade. Ainda, como professor deve ser um “pensador do ensino” que interagindo no exercício docente, a realidade vivida dentro e fora da sala de aula, será como seu ambiente de trabalho, mas também de reflexão de sua prática e de produção de conhecimento.

Nisto estarão nítidas as seguintes ações:

a)     Compreender os elementos e processos concernentes ao meio natural e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Geografia;

b)     Dominar e aprimorar as abordagens científicas pertinentes ao processo de produção e aplicação do conhecimento geográfico;

c)      Produzir e transmitir o conhecimento geográfico como instrumento   para  compreensão e interação do aluno na realidade vivida

d)     Planejar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem considerando os Parâmetros Curriculares Nacional para a Geografia ou outras leis e diretrizes que venha interferir na docência no Ensino Fundamental e Médio.

O planejamento de cada disciplina será coordenado sempre por um docente do quadro efetivo, obedecendo-se as áreas de atuação de cada um deles, com a participação direta dos demais docentes envolvidos no oferecimento das disciplinas.

Antes de iniciar cada módulo, será submetido ao colegiado do curso o planejamento das atividades a serem desenvolvidas em cada uma das disciplinas a serem ofertadas naquele módulo, devendo o coordenador de cada disciplina ou área de ensino se fazer presente para apresentar a proposta de trabalho e receber as orientações do colegiado do curso.

Ao final de cada módulo, a coordenação do curso fará reuniões pedagógicas com a equipe de docentes envolvida na operacionalização de cada disciplina, para avaliar o trabalho desenvolvido e traçar estratégias para os próximos módulos.

A avaliação do rendimento escolar será realizada por disciplinas e pelo desempenho do aluno considerando-se os objetivos propostos nos planos de ensino. A verificação do alcance dos objetivos será realizada, progressivamente, durante a oferta de cada disciplina, através de provas teóricas, trabalhos de campo, seminários, relatórios, etc.

Contudo, vale ressaltar que, a avaliação deve se dar a partir de continuum, compreendendo, basicamente, dois aspectos, a saber

a)     A avaliação deve ser cumulativa e progressiva, isto é, abarcando o processo de formação dos discentes na sua totalidade,  e não o estabelecimento de normatização que define como principio unicamente avaliações isoladas por disciplinas;

b)     A avaliação deve ser desenvolvida tanto em retrospectiva (“cobrança” do que foi ensinado/apreendido) como perspectiva, ou seja, como proposto pelas “Diretrizes curriculares para formação de Professores”, a avaliação deve se dar “não somente como avaliação do conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto”.

A avaliação do curso será cumulativa e progressiva, a partir do oferecimento das primeiras disciplinas este processo já se inicia e, ao final de cada módulo será feita uma avaliação do que foi planejado e executado. À medida que as disciplinas de cada módulo forem sendo oferecidas e a implantação das disciplinas for ocorrendo a cada módulo do curso, além da avaliação daquele módulo serão levadas em consideração as disciplinas dos módulos anteriores, como forma de avaliar o seu impacto sobre aquelas que estão sendo ministradas.

Desta forma, concluído o oferecimento de toda a grade curricular a avaliação global do curso se torna mais fácil, cabendo em um segundo momento avaliar a qualidade do profissional formado e suas possibilidades no mercado de trabalho.